O Ministério da Saúde abre consulta pública para reunir contribuições de gestores públicos, coordenadores de programa, representantes da sociedade civil e demais interessados na elaboração do Plano Nacional pelo Fim da Tuberculose que tem como período de vigência 2016-2020.

A minuta do plano ficará disponível para sugestões até o dia 05 de março de 2017. As sugestões de aprimoramento do plano deverão ser por meio do endereço eletrônico: http://www.saude.gov.br/consultapublica

Why do clinical trials of Xpert  MTB/RIF fail to show an effect on patient relevant outcomes?
T. H. Boyles
Int J Tuberc Lung Dis 2017; 21(3): 249-250
 
THE WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO) recommends that Xpert MTB/RIF (Cepheid, Sunnyvale, CA, USA) should be used instead of conventional microscopy, culture and drug susceptibility testing (DST) as the initial diagnostic test in adults with suspected multidrug-resistant tuberculosis (MDR-TB) or human immunodeficiency virus (HIV)-associated TB (strong recommendation, high quality evidence). This advice is based primarily on a systematic review and meta-analysis of diagnostic accuracy studies, which found a pooled sensitivity of 88% (95% credibility interval [CrI] 83–92) and pooled specificity of 98% (95% CrI 97–99) when Xpert replaces microscopy as the initial diagnostic test. This equates to a positive likelihood ratio (LR+) of 44 and a negative LR (LR- ) of 0.12.
 
There have now been eight trials evaluating the impact of Xpert on patient-relevant outcomes such as morbidity and mortality, and all have shown no benefit. This not only calls the WHO guidance into question, it also raises the question as to why a test with seemingly impressive diagnostic accuracy should fail in impact trials. A number of theories have been advanced, including deficiencies in trial design and trial conduct and the weaknesses of the health systems in which the trials were conducted. Application of the threshold approach to clinical decision making may also be helpful in solving this
conundrum.
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Tuberculosis course 2017 from molecular diagnosis, drug susceptibility testing and genome sequencing to treatment of MDR and XDR-TB. 

Lectures:

Global and molecular epidemiology; evolution; immune responses; HIV co-infection; pediatric tuberculosis; genetic susceptibility; antibiotic resistance, multidrug-resistance (MDR) and extensive drug resistance (XDR); rapid diagnosis and drug susceptibility tests; anti-TB treatments including MDR-TB and XDR-TB; non-tuberculosis mycobacteria; Whole Genome Sequencing.

 

www.pasteur.fr/en/tuberculosis 

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Rio, 10 de janeiro de 2017

 

A Rede Brasileira de Pesquisa em Tuberculose (Rede TB) envolvida nas ações de assistência, ensino e pesquisa na área de TB desde 2001, por meio de seus sócios e parceiros: gestores, pesquisadores, profissionais de saúde, redes nacionais e internacionais de pesquisa, representantes do setor industrial nacional e comunitário, em resposta ao Plano Global de Eliminação da TB proposto pela Organização Mundial da Saúde (OMS), tem realizado atividades conjuntas com o Programa Nacional de Controle da Tuberculose – PNCT/DEVIT/SVS/MS, na elaboração da

a) Agenda Nacional de Pesquisa em TB (finalizada em 2015 e publicada em fevereiro de 2016 - Acesse aqui) e, juntamente com a Frente Parlamentar pela Luta contra a TB

  

b) do Plano Nacional de Pesquisa integrante ao Plano Nacional de Eliminação da TB

 

A Rede TB manifesta sua preocupação com o impacto negativo resultante da implantação da Resolução Tripartite, no. 8, exarada em 24 de novembro de 2016, que dispõe sobre o processo de pactuação interfederativa de indicadores para o período 2017-2021, relacionados às prioridades nacionais em saúde com os Municípios e os Estados. Na Resolução Tripartite no.8, a TB não consta como um dos indicadores. A retirada da TB como indicador de metas a serem pactuadas com municípios e Estados, proporcionará queda dos recursos financeiros e humanos voltados para as atividades de controle de TB, e por conseguinte ocorrerá uma piora expressiva dos indicadores epidemiológicos da TB.

Geneva, 21 December  2016 - In an effort to accelerate progress towards ending TB, WHO’s Global TB Programme (GTB)  has established the first Global TB Research Task Force.


The Task Force, comprising of 19 TB programme, research financing, technical, civil society and academic experts, chaired by Christine Sizemore, NIH/NIAID, met in Geneva from 8-9 December 2016. The goal was to identify strategies for WHO to promote and facilitate TB research, and speed-up translation of science ‘from bench to bedside’ to improve TB care and control at international and national levels. Drawing on both global and national research needs, the Task Force also advised on actions to address global funding for TB research and development in congruence with current global and national efforts.

Neste momento de crise financeira e política que o país perpassa, e seguindo a recomendação do STAG (Conselho Deliberativo) da Organização Mundial da Saúde (OMS) no fortalecimento do Plano Global de Eliminação da Tuberculose (clique aqui e veja página 20, item 4), a incorporação do Pilar 3 (Pesquisa) nas ações dos Programas Nacionais de Controle de Tuberculose (PNCT) nos países de alta carga, somente será possível com a participação efetiva de Rede Nacional cooperativa de relacionamentos em pesquisa. A OMS considera como modelo a ser utilizado, as atividades desenvolvidas pela Rede Brasileira de Pesquisa em TB (Rede TB), nos últimos 15 anos, na qual pesquisadores da UFRJ, USP e Fiocruz tem exercido um papel protagonista, conforme mencionado por Carlos Basilia do Observatório Tuberculose Brasil em 08 de novembro de 2016 (clique aqui e veja).

Apesar do significativo progresso da pesquisa científica relacionada à tuberculose (TB) e outras micobacterioses existentes no Brasil, no início do milénio, o país ainda experimentava uma frágil cooperação entre os diversos atores dessa área: indústria, universidades, institutos de pesquisa, sociedade civil, e serviços de saúde, incluindo o Programa Nacional de Controle da TB (PNCT). Em 2001, a REDE-TB foi criada como um grupo multidisciplinar de pesquisadores e estudantes brasileiros, tendo como parceiros a sociedade civil e representantes dos serviços de saúde que trabalhavam com TB e HIV/Aids em todo o país. A REDE-TB ajudou a construir as pontes necessárias entre estes diferentes atores para promover a pesquisa e atividades educativas de forma integrada. Recentemente, a REDE-TB elaborou o Plano Nacional de Pesquisa em TB. Identificaram-se lacunas e prioridades para as plataformas de pesquisa e inovação focadas nas demandas nacionais. Estas plataformas terão como base a integração da pesquisa básica/clínica/translacional com o parque industrial com vistas a agilizar a disponibilização de novas tecnologias e novas estratégias de gestão para o sistema de saúde. Estas tecnologias serão avaliadas em pesquisas operacionais no âmbito do sistema de saúde vigente no país para analisar seu impacto do ponto de vista individual e coletivo.

Sobre a REDE-TB

A Rede Brasileira de Pesquisa em Tuberculose (REDE-TB) é uma Organização Não Governamental (ONG) de direito privado sem fins lucrativos, preocupada em auxiliar no desenvolvimento não só de novos medicamentos, novas vacinas, novos testes diagnósticos e novas estratégias de controle de TB, mas também na validação dessas inovações tecnológicas, antes de sua comercialização no país e/ou de sua implementação nos Programa de Controle de TB no País.


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