Introdução
Apesar de indicadores animadores em relação à tendência de queda da incidência e da mortalidade por tuberculose no Brasil, seus números absolutos ainda causam indignação e nos trazem um desafio grandioso. São mais de 70.000 casos novos e o número de óbitos por tuberculose ultrapassa a cifra de 4.500 a cada ano.
No plano político o Ministério da Saúde tem tido uma decisiva atuação desde que, em 2003, elegeu a tuberculose como um problema prioritário de saúde pública a ser combatido. Para além das medidas técnico-administrativas, ampliou o orçamento do Programa Nacional de Controle da Tuberculose (PNCT) em mais de 14 vezes, quando comparado ao ano anterior à eleição da tuberculose ao status de doença prioritária, e tem estimulado firmemente a organização e a participação da sociedade civil no controle social da tuberculose.